sábado, 31 de maio de 2014

A pornografia na internet

Por meio da Internet, abriu-se a porta para um mundo emocionante. Neste espaço cibernético, os acessos ao conhecimento e à facilidade de comunicação não poderiam passar despercebidos. Diferentemente de qualquer outra mídia, a Internet exerce um grande poder de influenciar jovens, crianças e adultos, oferecendo a todos o poder de escolha e decisão sobre o consumo de seu conteúdo. Assim como não podemos negar o poder de formação e da facilidade de conhecimento oferecidos por esse novo meio de comunicação, também não poderíamos deixar de comentar a popularização dos sites pornográficos, multiplicados pela Internet.

Vale lembrar que a pornografia sempre esteve presente em nossos dias: nas bancas de revistas, na TV, cinemas, entre outros. E migrou para dentro de algumas casas por meio de vídeos e, atualmente, com o acesso à Internet, muitas pessoas se vêem presas ao consumo desses conteúdos. Obviamente que não podemos culpar a Web pelo aumento desse tipo de “serviço”, mas, às pessoas que se dedicam, de alguma forma, a viciar outras, que se deixam levar pelo desejo lascivo e pela fantasia. O dispositivo [Internet] que foi criado com o objetivo de se tornar um objeto de facilitação de nossos trabalhos e de troca de informações, muitas vezes, é reduzido apenas a um objeto de “entretenimento”, ao qual nenhum pai permitiria que suas crianças tivessem acesso, ou nenhuma empresa permitiria seus funcionários fazer o “coffe-break” diante de tais sites.


A interatividade proposta pelos softwares, desvirtuou-se nas salas de bate-papo, pois, muitas vezes, participam pessoas, que em função de suas carências, buscam na fantasia virtual saciar aquilo que antes precisaria ser curado.

Acredito que os efeitos “alucinógenos” causados pela pornografia são tão nocivos quanto qualquer outra droga. Algumas pessoas, por se sentirem protegidas atrás de seus computadores, se permitem consumir conteúdos cada vez mais bizarros, comparados, por exemplo, a outros disponíveis 20 anos atrás.
Através de áudio e vídeo, a pornografia violenta o direito de privacidade do indivíduo, expondo-o como um objeto de abuso, diminuindo sua dignidade e subjugando-o a condições vexatórias.
Em contrapartida, aqueles que consomem tais produtos, estimulados pela curiosidade e sucumbindo a desejos desenfreados, poderiam provocar a instabilidade de seus relacionamentos na tentativa de experimentar o que viram. Além de comprometer o verdadeiro valor da expressão sexual humana, desvirtuando o verdadeiro propósito da intimidade conjugal.

Assim como se faz necessário para um dependente químico que, ao perceber sua fraqueza, procura por ajuda, acredito também ser urgente aos que se arriscam em acessar conteúdos dos quais se envergonhariam se fossem surpreendidos por seus patrões, esposas, filhos ou pais – submetendo-se aos apelos pornográficos.

Deus nos abençoe

Dado Moura

Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova. Autor de 3 livros, todos direcionados a boa vivência em nossos relacionamentos. Outros temas do autor: www.meurelacionamento.net twitter: @dadomoura facebook: www.facebook.com/reflexoes

Nenhum comentário:

Postar um comentário