Novos planetas são descobertos pela NASA
A descoberta foi realizada por uma
análise coletada nos dois primeiros anos de atividade do telescópio. Os
dados eliminam falsos positivos e confirmam que se trata realmente de
planetas. O Kepler chegou a operar por quatro anos até apresentar um
problema em seu sistema de rotação que comprometeu a sua busca por
novidades.
Por meio do campo de visão do
telescópio, o Kepler detecta planetas ao identificar pequenas reduções
de brilho que acontecem nas estrelas quando algum corpo celeste passa à
frente delas. Por enquanto, o número de planetas descobertos pelo
instrumento aumentou em 70%.
A NASA usa o conceito de
“multiplicidade” para obter a confirmação da descoberta de novos
planetas. Consiste na análise de múltiplas reduções de brilho que faz
com que o nível de certeza da descoberta seja acima de 99%. Segundo o
pesquisador Jack Lissauer, do Centro Ames de Pesquisa da NASA:
A multiplicidade é uma técnica poderosa para verificação de planetas em grande quantidade.
Semelhanças com a Terra
Cerca de 95% dos novos planetas
descobertos são menores que Netuno, e no meio dos mais de 700 planetas,
quatro chamam a atenção. Eles têm menos de 2,5 vezes o diâmetro da Terra
e orbitam na chamada zona habitável de suas estrelas – uma região
adequada para que eles possam conservar água em estado líquido na
superfície. O que é uma das condições essenciais para o surgimento da
vida.
O Kepler-296f é o que mais se aproxima
da Terra em semelhanças: ele tem o dobro de diâmetro do nosso planeta e
pode ser constituído de rochas e oceanos. No entanto, apenas pesquisas
mais aprofundadas poderão identificar a sua composição.
Apesar de seu defeito, o telescópio Kepler ainda pode ser usado para procurar planetas. De qualquer forma, a NASA lançará outro satélite em 2017, o Tess, para seguir com a missão.
Baboo
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