Uzias foi um bom rei, obediente às leis do Senhor. Sua morte causou muita tristeza na Judéia. Foi neste contexto histórico que Isaías vai ao Templo e recebe a vocação dada por Jeová, aos ter uma visão da glória e da santidade do Senhor. Impressionado com a revelação que estava testemunhando, Isaías olhou para si mesmos e viu o contraste: “Então eu disse – Ai de mim! Estou perdido! Pois os meus lábios são impuros e moro no meio de um povo que também tem lábios impuros. E com os meus próprios olhos vi o Rei, o Senhor Todo Poderoso!” (Isaías 6:5).
Nossa reação de cristãos, quando nos comparamos com o amor santo e poderoso de Deus, deveria ser igual à de Isaías – “Ai de mim!”. A grande tragédia reside na nossa reação de insensibilidade. Parece que ficamos tão acostumados com a impureza dos nossos lábios que nossos olhos não choram e nosso coração não se deita nas cinzas. Consequentemente, também não nos incomoda o mundanismo prevalente entre nosso povo.
A mensagem do Senhor, através de Isaías, é destinada para mim. É destinada para as nossas igrejas. Para graça divina, as brasas vivas do altar do Senhor continuam ao nosso alcance. Continuam prontas para tocar os nossos lábios. Para curar nossas doenças espirituais. Para trazer saúde ao nosso coração de filhos de Deus. O Senhor continua nos desafiando: “A quem Eu enviarei?” que o Senhor nos submeta ao poder de suas brasas vivas, para que aconteça o “envia-me a mim”...
| Pr. Olavo Feijó
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