(Foto: Reprodução)
A estrutura de espionagem consiste numa série de discretas brechas deixadas de propósito no firmware de HDs das principais marcas de mercado, como Seagate, Toshiba, IBM, Micron Technology, Samsung e Western Digital. Essas brechas permitem que spywares possam ser instalados em áreas não visíveis por um sistema operacional, por exemplo.
Alguns programas espiões forçam a sua própria instalação mesmo após a formatação do disco rígido, e fazem isso silenciosamente. Ou seja, não é possível remover os programas que operam em função da NSA pois estes não são visíveis.
Costin Raiu, responsável pela pesquisa, afirmou que reprogramar o firware é uma tarefa difícil e cara, já que cada firmware tem suas próprias características. Reprogramar muitos HDs com firmwares diferentes seria praticamente impossível.
Um grupo identificado como Equation opera utilizando essas brechas e vários spywares identificados pela empresa russa operam de forma semelhante aos programas desenvolvidos pela NSA, a agência de segurança norte-americana.
Segundo a Kaspersky, as principais empresas do mercado de HDs apresentam produtos com falhas, a princípio, incorrigíveis e que permitem desde a monitoração da atividade nos discos rígidos até a quebra as arquivos criptografados e acesso a todos os dados pessoais do usuário.
O Brasil também é alvo das falhas de segurança nos HDs,- embora as incidências de ataques de spywares sejam menores por aqui - nosso país figura entre alvos como Irã, Rússia, Afeganistão e China. O mapa abaixo detalha a rede de ataques ocultos promovidos pelo Equation group:
Num momento onde a segurança do sistema de armazenamento em discos rígidos está sendo colocado em xeque, a computação em nuvem continua ganhando terreno: as projeções de crescimento para os próximos dois anos são de aproximadamente 70% no mundo todo.
Fonte: Olhar digital
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