segunda-feira, 31 de março de 2014

Tudo sobre redes Wi-Fi 802.11

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Há muitos e muitos anos o homem procura maneiras de criar máquinas para agilizar ou até mesmo automatizar seu trabalho. O computador é sem dúvida uma das grandes invenções que o homem já criou. Com o passar do tempo, surgiu uma necessidade de conectar computadores entre si. A trocar de informações era muito importante e, mais uma vez agilizaria o trabalho a ser feito. Antigamente somente era possível conectar computadores por meio cabos de rede, e pensar que alguns de nós se lembra dessa época. É estamos ficando velhos.
Esse meio de conexão por cabos tinha suas limitações. Por exemplo, não era possível movimentar o computador para fora do alcance do cabo, era necessário ter que criar toda uma estrutura em uma empresa ou prédio apenas para a passagem dos cabos. Outra desvantagem era que, com o tempo, as conexões se danificavam e lá vai mais alguns minutos ou horas perdidas para manutenção. Felizmente, meus queridos leitores, agora temos as redes sem fio (wireless) Wi-Fi que surgiram para eliminar os problemas citados acima e muito mais.
O uso das redes Wi-Fi está se tornando cada vez mais comum em ambientes domésticos e corporativos. Mas não somente nesses locais. Os locais públicos estão cada vez mais aderindo a esse tipo de serviço, procurando agregar valor ao produto vendido no local. Ter Wi-Fi em um restaurante, shopping, livraria, aeroporto e etc., não só atrai mais clientela mas proporciona um pouco mais de conforto aos consumidores. Está claro como essa tecnologia é importante para nossa sociedade.
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O que é Wi-Fi

Wi-Fi é um conjunto de especificações para redes locais sem fio. Ela também pode ser chamada de WLAN – Wireless Local Area Network. Ela é baseada no padrão IEEE 802.11. Mas de onde veio termo Wi-Fi, também escrito como WiFi, Wi-fi ou wifi? Parece que esse termo vem do inglês Wireless Fidelity, embora a Wi-Fi Alliance, entidade responsável principalmente pelo licenciamento de produtos baseados na tecnologia, nunca tenha afirmado tal conclusão.
Modelos e Marcas de Impressoras Wi-fi
Com a tecnologia Wi-Fi é possível conectar computadores com outros aparelhos como tablets, smartphones, viodegames, impressoras e etc. A sua fácil implementação e baixo custo são outros fatores que levaram que o Wi-Fi fosse facilmente aceito e instalado nos mais diversos locais e aparelhos.

História do Wi-Fi

Como foi dito no início deste artigo, a ideia de conectar computadores não é nova. Da mesma forma, no momento em que foi possível conectar computadores por meio de cabos, surgiu mais uma questão: e se pudéssemos fazer essa conexão sem os cabos? As grandes fabricantes vêm se preocupando com isso há muito tempo. No entanto, a falta de padronização de normas e especificações tornava essa tarefa um tanto quanto difícil. Afinal, cada grupo de pesquisa trabalhava de uma maneira diferente, sem um padrão definido. Pensando em contornar essa situação e finalmente tornar possível a implementação de redes sem fio, algumas empresas, como a 3Com, Nokia, Lucent Technologies (atualmente Alcatel-Lucent) e Symbol Technologies (adquirida pela Motorola) se uniram. Elas criaram um grupo em 1999 chamado Wireless Ethernet Compatibility Alliance (WECA). Em 2003 esse grupo passou a se chamar Wi-Fi Alliance.
Wi-Fi_Main
Com o passar do tempo a Wi-Fi Alliance cresceu e passou a contar com mais 300 empresas. Esse grupo passou a trabalhar com as especificações IEEE 802.11 que não é muito diferente das especificações IEEE 802.3, conhecido pelo nome Ethernet e responsável pela grande maioria das tradicionais conexões de rede com fio. O que muda de uma para a outra, essencialmente, é o tipo de conexão: uma só funciona com cabos e a outra com radiofrequência.
Com o tempo a WECA contratou uma empresa para dar um nome a tecnologia. Essa empresa foi a Interbrand, que criou a denominação Wi-Fi e também o logotipo da tecnologia. Com o tempo a marca ficou tão conhecida que a WECA mudou o nome para Wi-Fi Alliance.
Wi-Fi_Alliance_Logo

Como funciona

Não é todo produto que trabalha com as especificações IEEE 802.11, Wi-Fi. Para ele levar esse nome é necessário que o produto passe por uma avaliação pela Wi-Fi Alliance e receba o selo Wi-Fi Certified. Isso acontece para que todos os produtos Wi-Fi funcionem perfeitamente. Claro que aparelhos não certificados podem funcionar, mas não tem nenhuma garantia.
A transmissão deste tipo de rede é feita por sinais de radiofrequência, que se propagam pelo ar e podem cobrir áreas na casa das centenas de metros. Como existem inúmeros serviços que podem utilizar sinais de rádio, é necessário que cada um opere de acordo com as exigências estabelecidas pelo governo de cada país. Esta é uma maneira de evitar problemas, especialmente interferências.
Wireless
As redes Wi-Fi também possuem uma identificação denominada Service Set Identifier (SSID). Como pode haver mais uma AP (Acess Point) ou redes sem fio no local, cada uma é identificada pelo SSID.
A tecnologia Wi-Fi também possui diferentes normas. A IEEE 802.11 é a norma inicial. Foram feitas revisões dessa norma inicial para melhorar seu funcionamento para necessidades específicas.

Segurança

Para evitar que outras pessoas obtenham acesso a sua rede e de beneficie de alguns de seus recursos, como a internet, as redes sem fio contam com um esquema de segurança. Um deles se chama Wired Equivalent Privacy, mais conhecido como WEP. O WEP existe desde o padrão original. Ele não é recomendado por causa de suas falhas na segurança, as chaves de segurança podem ser facilmente quebradas.
Tendo em vista esse problema a Wi-Fi Alliance aprovou e disponibilizou em 2003 outro esquema de segurança, o Wired Protected Access (WPA). A base do WPA é o protocolo Temporal Key Integrity Protocol (TKIP), que ficou conhecido como WEP2. Nele a chave de 128 bits é utilizada em combinação com o endereço MAC, um código hexadecimal que está presente em cada dispositivo de rede. Como cada MAC é diferente do outro, a sequência é específica para cada aparelho. Além disso, a chave é trocada periodicamente, ao contrário da WEP. No caso da passphrase, ou seja, a senha propriamente dita é usada apenas para o estabelecimento da conexão. Assim a WPA é mais recomendada que a WEP.
Apesar da WPA ser segura, a Wi-Fi Alliance queria mais. Foi aí que surgiu o 802.11i, que em vez de ser um padrão de redes sem fio, é um conjunto de especificações de segurança, sendo também conhecido como WPA2. A sua desvantagem é a exigência de bastante processamento. Em 2007 surgiu o WPS, um recurso desenvolvido pela Wi-Fi Alliance que torna muito mais fácil a criação de redes Wi-Fi protegidas por WPA2. No entanto, no final de 2011 surgiu informações de que o WPS não é seguro.
Assim terminamos a nossa caminhada pelo mundo Wireless. Espero que tenham gostado e deixe nos comentários o que acharam do artigo dessa semana.

Fonte: Guia do PC.

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