João 15:7 - Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem
em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
A Bíblia diz que certas pessoas
conseguem tamanha amizade, tamanha afinidade, que o relacionamento entre elas
desenvolve uma intimidade maior do que o vínculo natural entre irmãos
consanguíneos. Foi exatamente neste contexto que Jesus se dispôs a nos ensinar a
natureza e a dinâmica da nossa vida de comunhão com Ele. “Se vocês ficarem
unidos comigo e as Minha palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o
que pedirem” (João 15:7).
Cada vez que o Mestre tentava explicar ao povo
a originalidade da Sua mensagem, muita gente o rejeitava. A pregação de Jesus
não enfatizava o ritualismo dos sacerdotes e dos doutores da Lei. Nem dava a
entender, também, que Ele estivesse julgando e condenando os fundamentalistas da
Sua época. Ao usar a ilustração da videira, Cristo esclareceu Sua missão, aqui
entre nós humanos. Um ramo de videira só tem uma maneira de demonstrar vida
abundante, que experimenta e que se expressa. A vara somente consegue ser
reconhecida como saudável e frutífera, quando seu mais íntimo tecido lenhoso se
comporta como a extensão legítima do tronco original da videira. E quando todos
reconhecem seus frutos como uvas.
Quando nos relacionamos com Cristo, da
mesma forma como um ramo se relaciona com seu tronco, vivemos dependência
irrevogável que Jesus nos propõe. Ramos não exigem do seu tronco relações
absurdas, antinaturais. Ramos aprendem que o valor dos seus frutos é uma
consequência natural da seiva que absorvem do Seu tronco. Por isso, ramos com
vida abundante “recebem tudo o que pedirem”. Nossas orações sempre são
respondidas quando seguimos a fisiologia espiritual com que Cristo nos capacita:
“se vocês ficarem unidos comigo e as minhas palavras continuarem em vocês”,
vocês nunca pedirão o que não lhes é importante e coerente com nossa
relação.
| Pr. Olavo Feijó
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