Mateus 7:7 - Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e
abrir-se-vos-á.
Pessoas normais se caracterizam
por aderirem às soluções que, historicamente, deram certo. ‘Se processos e
estratégias estão funcionando, dentro de uma certa área de conforto, talvez seja
melhor repetir o habitual – pelo menos a gente não sofre muitos prejuízos e
problemas: “Não se ganha muito: em compensação, se perde pouco”. Aparentemente,
Jesus estava tocando neste tipo de postura conservadora, quando ensinou: “Peçam
e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam e a porta será aberta para
vocês” (Mateus 7:7).
Muitos de nós, cristãos, passamos anos e anos de
nossa vida “religiosa” sem levar a sério nossa necessidade fisiológica de
depender de Deus. São tantas as bênçãos que recebemos do Senhor que, depois de
algum tempo, a coisa vira rotina. É como respirar – inspirar e expirar é um
processo que praticamos desde o nascimento e de cuja experiência depende nossa
vida biológica. Só que ninguém se dá conta da nossa absoluta dependência de
oxigênio. Em muitos casos, a pessoa somente “descobre” sua dependência do ar
puro, quando faz um enfisema...
Seguindo o raciocínio embutido no ensino
de Jesus, quando “pedimos” a Deus, nós nos damos conta de que o verbo usado pelo
Mestre não deve ser “solicitamos”, “exigimos” ou “ordenamos”. Quando pedimos,
nós nos conscientizamos da soberania do Rei do Universo, de quem sempre
dependemos e dependeremos. Para enfatizar bem o ensino, Jesus o repete usando
outros verbos semelhantes, do tipo “procurem” e “batam”. Praticar nossa
dependência de Deus é sabedoria. Negligenciar esta dependência é imaturidade
espiritual.
| Pr. Olavo Feijó
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