Jó 41:11 - ¶ Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.
Na última resposta do Senhor ao patriarca Jó, encontramos uma afirmação que declara, categoricamente, que Ele não precisa do nosso “apoio”: “Quem primeiro me deu, para que Eu haja de retribuir-lhe? Pois tudo o que está debaixo de todos os céus é Meu” (Jó 41:11 – Versão ARC).
Séculos e século depois, ainda neste contexto, o apóstolo Paulo doutrina os cristãos de Corinto sobre a maneira libertária como os discípulos de Cristo devem cooperar financeiramente para que a justiça amorável de Deus atinja os necessitados: “Que cada um dê a sua oferta conforme resolveu no seu coração – não com tristeza, nem por obrigação – pois Deus ama quem dá com alegria” (II Coríntios 9:7).
Afinal de contas, se tudo pertence ao Senhor e Ele é o dono de toda a prata e de todo o ouro, qual é a lógica de ofertar dinheiro para ajudar os necessitados? Isto não deveria ser a tarefa do Dono de todas as coisas?
Este tipo de questionamento em nada difere da pergunta razoável dos cristãos que creem sinceramente que Deus, pela Sua onisciência, já conhece o nome de todos aqueles que serão salvos: se isto é verdade, concluem, então, por qual razão devemos “ir por todo o mundo, para pregar o Evangelho a toda criatura”? “Os anjos não poderiam fazer isto com maior eficiência do que nós, cristãos imperfeitos?”. Muito provavelmente poderiam. Só que o Senhor não aprovou esta estratégia. O plano do Cristo estabelece que nós preguemos o Evangelho e que o Espírito Santo faça o mais difícil, que é mudar o coração humano. De igual modo, o tamanho de nossa oferta financeira é um dado irrelevante. Se doarmos sem alegria de coração, sem a dádiva de nós próprios, o Espírito de Cristo agradece muito, mas sugere que fiquemos com nosso rico dinheirinho. Ele tem feito maravilhas com as duas moedinha da viúva pobre!
| Pr. Olavo Feijó
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